Levo a alegria de tudo ter tido e a tristeza de tudo ter perdido

Seis anos e meio se passaram desde a ultima vez que aqui vim. 

Confesso que já nem me lembrava que isto existia. Que tinha este blog. "Descobri" porque ia criar um novo e o meu mail associado abriu esta conta. E isso só comprova duas coisas:
- Tenho péssima memória,
- A tristeza, pelos vistos, leva-me sempre a este lugar.

Se calhar apaguei da minha mente pois desta vez acreditei que nunca mais iria necessitar de cá voltar. Como quando nos libertamos de algo que nos deixou de servir pois sabemos que nunca mais voltaremos aquele tamanho? Acreditei. Tinha a certeza que tinha chegado a minha vez! Fui realmente muito feliz e durante anos nada me fez pensar que iria voltar a procurar e escrever num/no blog.

Durante este tempo de ausência conheci e vivi com o ser mais belo que os meus olhos e coração se cruzaram. Ganhei uma companheira para tudo, ganhei um filho e uma filha. Ganhei o verdadeiro amor.

Até as mais fortes construções toldam perante condições adversas extremas. Crise financeira, dificuldades com negócio próprio, pandemia mundial e nascimento de um filho podem ser considerados suficientes para abanar o mais belo amor? Mesmo que apenas se tenha feito sentir, sem estragos diretos, o pânico gerado leva a que nos tornemos irracionais e que coloquemos o que mais queremos proteger verdadeiramente em risco. 

Durante este tempo de ausência conheci mas também perdi o ser mais belo que os meus olhos e coração se cruzarão. Perdi a minha companheira de todos os momentos, perdi um filho e perdi parte de uma filha. 





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