Levo os fins de semana em viagem

Um fim de semana são apenas dois dias mas podem ser aproveitados como "férias". É com esta ideia que se decidiu começar a visitar o nosso país e os restantes aos fins de semana. A ideia é dois fins de semana por mês sair para longe (os restantes são necessários também para descansar e fazer o que não é possível noutras alturas), e de dois em dois meses um dos destinos é lá fora. 
Já tivemos as saídas por cá (Barcelos/Braga/Ermesinde e Porto/Vila do Conde) e na sexta-feira passada foi a vês de ir a uma capital europeia. Para começar escolheu-se Paris. Podia ser "Paris porque sim" e bastava para justificar, mas como é a minha cidade natal foi um bom começo para a conhecer melhor e dar a conhecer.
Ao fim do dia de trabalho apanhámos o vôo e, já lá, ainda deu para estacionar ao pé do Arco do Triunfo, percorrer a pé todos os Campos Elísios (com toda a animação dos clubes privados e as lojas abertas até às 1h30) e para acabar a noite nos "pés" da torre Eiffel (que depois de uma certa hora se apaga e se torna imponente na escuridão).
O sábado estava reservado para a Disneyland Paris e para toda a sua magia. Foi a terceira vês e era para conhecer o parque do lado (Estúdios Disney), mas com a afluência devido ao bom tempo não foi possível fazer tudo, ficando como desculpa para uma quarta!
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Domingo foi o dia da volta pela cidade em si. Para tal, estudou-se ser feita de carro, de metro, mas a escolha final foi de mota. Bem, por si só foi a melhor experiência. É o meio de eleição para quem se quer mover e são conhecidos por loucos (por não respeitarem e não serem respeitados), e foi mesmo a loucura. Penso que depois de realizar o sonho de conduzir um jipe em África, este era o segundo do género. Fomos ao último piso da torre, vimos parte da final de tiro ao arco no Trocadero, fomos ao Museu do Louvre e a parte da cerimónia em Notre Damme (o que me fez perder a vontade de visitar igrejas e mosteiros, porque depois daquilo não deve haver melhor), para além de toda a involvência do rio Senna e restantes espaços visitados com o olhar.
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Por 2 minutos que não perdemos o avião de regresso. Mas fica a prova que saíndo na Sexta à noite e voltando Domingo também à noite é possível um fim de semana diferente (e com amigos e bem estudado: low cost)!

Levo o gosto dos ciclos

O tempo hoje voltou a arrefecer e trouxe-me algumas das vontades do Outono! Uma delas, que adormeço completamente no Verão, é a vontade de andar de bicicleta. Para mim, bicicleta é poças de água, lama, chuva, frio. É neste tempo que me dá gozo voltar a pegar nela, ir para a serra até que retorne o calor. Se este tempo tiver vindo para ficar, sábado lá recomeçarei este ciclo!
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(depois da prova da cidade de Coimbra, entretanto já com algumas modificações)

Levo os sentimentos em mais do que uma língua

Não nasci neste país e a minha primeira língua não foi esta com que vos escrevo. O portugûes serve-me para tudo hoje em dia, mas, apesar de ter sido pouco tempo, é em ainda em francês que os sentimentos ganham a verdadeira dimensão.
Isto para introduzir o meu fascínio pelo senhor que se segue: Stromae é um cantor belga que já nos trouxe um hit mundial (que passava em quase todas as discos) de nome "Alors on dance". É um fenómeno nos países francófonos e este é mais um das suas dezenas de vídeos. Poderão muitos de vocês não perceber a totalidade do texto, mas o sentimento é universal, bem como a expressão, a música e a dança! É diferente e vale a pena. Para ajudar a compreensão "Papaoutai" refere-se a "Papa où tu es?" = "Papá onde estás?"