Pela manhã, do terraço de nossa casa era esta a vista:
Depois de uma visita por Somone fomos em direcção à reserva natural de Bandia. Os preços praticados eram excessivos para fazer uma volta de jipe para ver os animais selvagens, então decidimos não ir e pensar em nos deslocar até ao Senegal profundo. Ainda assim vimos vários de graça:
No entanto, quisemos ir até à aldeia das tartarugas, um mini parque em que protegem e seria uma oportunidade única. Havia uma enfermaria onde eram tratadas, um local com diferentes espécies e depois divisões entre as mais pequenas até às mais velhas. Aqui fica uma das mais antigas:
O guia, que aqui já se estava a tornar um amigo, pediu para fazer um desvio e ir visitar os pais e amigos. Claro que deixámos e aproveitámos para conhecer melhor o povo. À partida as crianças começaram a correr atrás do nosso carro:
Rua de Nhac, ao lado de Lac Rose (Lago rosa):
Devido ao meu gosto pela música, e de outra rapariga, o guia disse que havia uma terra onde havia os melhores Djembés e implorámos para lá ir. Depois da longa viagem, estacionámos o carro e fomos pela praia. Esta imagem impressionou-me por ser digna de um postal e também pela minha formação, eram imponentes aquelas formações geológicas e eram impensáveis aquelas construções de elevado risco num país ocidental:
Como na maioria das localidades habitadas, o lixo abundava e infelizmente mistura-se com a natureza:
Vimos os pescadores a retirar peixe fresco e a comercializá-lo logo ali:
Enquanto que pelas ruas eram as crianças que reinavam e nos roubavam sorrisos:
Chegámos ao local que ansiávamos mesmo na hora certa. Aqui, juntam-se ao pôr-do-sol para beber café Toubá (café típico do Senegal que é uma mistura de café e chá) e tocar Djembé numa espécie de oração. Ficámos impressionados por os jovens mais velhos tratarem tão carinhosamente dos mais novos, enchendo-lhes as malgas que timidamente traziam. Nós éramos uns estranhos a assistir mas aquela generosidade estendeu-se e fomos brindados por pão e café, como se fizéssemos parte do grupo:
A partir daí sentimos que as nossas diferenças deixaram de existir:
E já todos nós trocávamos de instrumentos. Estas mini-cabaças comprámos na ilha de Gorè e os mais pequenos fizeram questão de nos ensinar os seus dotes:
Um dos "líderes" ensinou-me como se tocava a pares e os mais novos viam no meu Djambé a oportunidade de brincar sem ouvir raspanete:
Com o anoitecer, voltámos para a nossa casa. Este era o dia em que íamos render o Renault que nos tinha acompanhado e era tempo de decidir o que fazer nos próximos. Recebemos a visita de um dos amigos do nosso guia, que tinha conversado naquela curta passagem pela sua terra. Encontrou oportunidade de negócio e queria ser nosso guia alugando-nos um Jipe. Foi então que decidimos ir até ao interior do Senegal. Alugámos-lhe um 4x4 por 4 dias e ia ser o recomeço da aventura, mas com o nosso guia! Mesmo assim ficou satisfeito e acabámos a noite a aprender músicas e danças africanas: