O lago rosa, ao acordar, tinha esta belíssima cor:
Foi tempo de colocar malas às costas e deixar as nossas cabanas:
Alugámos um jipe para fazer o reconhecimento e fizemos a volta a todo o lago. Havia dezenas de pessoas a trabalhar por conta própria. O lago, nos locais mais profundos, tem cerca de um metro e meio de água, e a mesma profundidade de sal no seu fundo. Os trabalhadores untam-se em óleo por causa da salinidade e escavam com as próprias mãos ou pás. O sal vem numa espécie de pasta de barro cinzento escuro e só com o sol é que fica com o aspecto que conhecemos:
Depois de subir e descer dunas, deparámo-nos com uma aldeia criada por ex-nómadas que alí se foram deixando:
Vi o meu primeiro oásis. Aproveitam-no para semear batata doce:
E finalmente chegámos ao local que mais interesse me despertava, o local da última etapa da mítica prova Paris-Dakar. Percorrer a alta velocidade o mesmo percurso que grandes campeões fizeram foi, para mim, indescritível:
O nosso jipe, apesar do aspecto, andava bastante bem:
Deparámo-nos com vários pescadores e resolvemos dar uma ajuda:
Ao fim da manhã o plano era então alugar um carro e fazer 300km para norte:
O carro era um renault 21, que não passaria na inspecção por dezenas de factores, mas lá fomos os 6 na viagem:
O carro era de 5 por isso fomos multados algumas vezes. Sabíamos que não era bem esse o problema, era mais por sermos turistas visto que havia carros com dezenas de pessoas dentro e no tejadilho. Da 5ª vez passaram finalmente recibo que autorizava andar deste modo durante 24h:
Foi já com a lua cheia no ar que se fez a chegada a St.Louis, outrora a capital do Senegal. Jantámos, fomos a um bar e ainda percorremos várias ruas, mas deixámos a visita para o dia seguinte: