Viagem ao Senegal (Dia 2)

Acordados em Dakar, não há pastelarias e cafés. Fomos tomar o pequeno almoço a um bar e, como viria a ser regular, consistia em água quente em que depois poderíamos escolher café em pó ou leite também em pó. Já tínhamos como destino o lago rosa (esta minha amiga entrou no espírito e, tal como eu, vestiu-se a rigor) mas faltava o resto. Enquanto uns decidiam os pormenores eu fazia "tatuagens":
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O destino foi então a ilha de Gorèe, ao largo de Dakar:
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A chegada à ilha parecia um filme:
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Esta ilha foi um dos motivos para Dakar passar a ser a Capital. Era daqui que seguiam os escravos do continente africano para o resto do mundo, infelizmente fundado por portugueses:
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As casas contrastavam entre os casebres onde eram guardados os escravos e as mansões dos mercadores:
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Ao longo de toda a ilha podemos encontrar diferentes tipos de artesanato:
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E com simpatia tivemos direito a uma explicação de que diferentes países de África vinham as diferentes cores de areias e como se faziam aqueles belos quadros:
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Esta foi a vista do restaurante. Entre o pedido e o servirem, deu para alguns de nós irem ao banho como as restantes crianças:
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À partida, arrancavam-nos sorrisos:
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A chegada ao porto de Dakar foi feita com bastante calor, mas não sei se estaria tanto assim:
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Pelos motivos que expliquei no post anterior, procurámos um taxi e dissemos o nosso preço. Depois de resmungar, aceitou e levou-nos até Lac Rose. (Depois de 15 dias de negociações soubemos que mesmo assim acabámos por pagar mais do dobro). Há apenas uma pequena porção de autoestrada entre o aeroporto e a cidade e nela podíamos ver de tudo, como é aqui o caso dos autocarros:
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Ou das carrinhas de transporte comum características:
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Depois de conseguir passar pela multidão de comerciantes, lá chegámos ao acampamento com vista para o lago:
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E o banho foi logo o passo a seguir. Este lago é um braço morto de mar e é cor de rosa devido a uma cianóbactéria que cria um pigmento desta cor para resistir à elevada concentração de sal. Devido a esta concentração, 10 vezes superior à do mar, é impossível irmos ao fundo, ficando mesmo à tona sem esforço algum:
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Um dos comerciantes fez questão de nos acompanhar e, depois de 2km até à vila mais próxima e de muita conversa, apresentou-nos o "irmão" dele que viria a ser o nosso guia até ao fim. Levou-nos até ao melhor restaurante, que é tudo o que está na fotografia tirada da porta de saída, apenas não apanhando o fogão por trás do balcão. Era muito escuro, apenas com uma luz vermelha (aqui vê-se luz por causa do flash) e a comida picante:
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Depois convidou-nos para ir a casa dele, beber chá, dançar, conhecer a família e voltámos para o acampamento à boleia de um amigo.

3 comentários:

Green disse...

Parece ser lindo, algo para se perder de vista.

Benedita disse...

Tenho estado deliciada com esta viagem!

Bid disse...

Green: É lindo é! De ficar pasmado a olhar.. =)

Benedita: Então não saias que a viagem continua ;P